Por Robson Aguiar
Em Pernambuco, no sábado de Zé Pereira, (06), o centro do Recife foi palco do desfile do Galo da Madrugada, o repórter da globo Francisco José anunciou no Jornal Nacional que o galo reuniu ao seu redor uma multidão que segundo os organizadores chegou a dois milhões e meio de pessoas.
Me chamou a atenção a expressão usada pelo repórter global: “A multidão curvou-se ao Galo”. Sim, Francisco tem razão, os foliões estavam adorando o Galo, tirando fotos ao seu lado, dançando e bebendo ao seu redor.
O fato me reporta ao que aconteceu no deserto, quando o povo hebreu alegando que Moisés não voltaria mais, constrangeu Arão a confeccionar um bezerro de ouro (símbolo do deus Baal) um deus que o povo conhecia e que estavas acostumados a verem a forma como os egípcios o adorava no Egito.
Diz a Bíblia que o povo se reuniu ao redor do Bezerro e dançavam e folgavam diante dele. A ira de Deus foi tão grande que por um momento o Senhor pensou em destruir o povo. Não fosse o clamor de Moisés o povo seria consumido pelo furor de Jeová.
Hoje, não é diferente, o povo continua buscando motivos para se desviarem da presença de Deus e elegerem outro Senhor em suas vidas. Um deus que permita tudo, danças sensuais, bebidas e prostituições, foi assim, que Moisés encontrou o povo ao retornar do Monte onde falava com Deus.
A alegação do povo? A demora de Moisés. Parece que hoje há também os que acham que Jesus está tardando em voltar, e então folgam à vontade, mas, a qualquer momento Cristo retornará e ai daqueles que forem surpreendidos adorando outros deuses, esses terão o mesmo fim, que aqueles que se rebelaram no caminho de Canaã, a morte.
Leia Êxodo 32. 1-29.