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Marco Feliciano e Patricia Lelis no Conexão Repórter

EM FOCO

Robson Aguiar
Robson Aguiar
Teólogo, articulista, comentarista cristão, e pastor presidente da Assembléia de Deus, em Caetés III, Abreu e Lima-PE,

Marco Feliciano e Patricia Lelis no Conexão Repórter SBT

 

Robson Aguiar

Venho acompanhando com atenção o caso que envolve o deputado federal Marco Feliciano. O assunto está sendo explorado largamente nas redes sociais e agora chega também a televisão. Roberto Cabrini levou o caso para o programa Conexão Repórter que foi ao ar no domingo (14). Não vou recontar aqui a estória nos mínimos detalhes, mas vou dar meu parecer baseado no que vi ontem.

Sobre a versão de Feliciano

O pastor Marco nega tudo e diz que no horário que a suposta vítima afirma ter ocorrido a tentativa de estupro ele estaria em reunião com um ministro do trabalho Ronaldo Nogueira (Fato comprovado por câmeras de circuito interno).

Diz que não sabia que o seu principal assessor estaria negociando com a menina (versão confirmada pelo Talma Bauer).

Em imagens gravadas aparece Bauer entregando o celular para a garota e ela na frente do assessor atende chamando a pessoa do outro lado de “Feliciano”. (O deputado afirmou no programa do Cabrini que não falara por telefone com Patrícia).

O deputado não fala sobre conversas de whatsap divulgadas no site GOSPEL MAIS entre ele e Patrícia, onde ela estaria se insinuando para ele e enviando fotos sensuais. (Achei estranho isso, uma vez que sendo verdade, contribuiria para provar sua inocência).

Feliciano afirma que a jovem militante do PSC nunca esteve em seu apartamento funcional e cita que caso ela viesse teria que registrar o nome na portaria, o que não ocorreu.

No final Marco compara o fato com ele ao que aconteceu com José do Egito.

Sobre Patrícia Lélis

A estudante de jornalismo afirma ter sido verdade que o deputado federal Feliciano tentou lhe estuprar e lhe ameaçou com instrumento perfuro cortante. Que teria lhe espancado e deixado hematomas em sua boca. (Entretanto não prestou queixas como seria comum a uma vítima que sofre esse tipo de violência).

Falou que não pediu dinheiro em troca de silêncio, mas a reportagem mostra testemunhas afirmando o contrário. Em vídeo mostrado na matéria e Patrícia mostra-se indignada ao saber que foi enganada pelo seu atravessador que tinha recebido R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) e só lhe reservara R$ 10.000,00 (dez mil). Lélis pediu ao Bayer que fizesse algo contra o Arthur Mangabeira que teria lhe enganado.

Emerson Biazon que mediou a negociação entre Bauer e Patrícia filmou tudo e confirma que a suposta vítima teria tentado negociar com a mídia para ganhar dinheiro em troca da denúncia contra o deputado. Além disso Emerson entregou a polícia prints de conversas dele com a aspirante a jornalista onde fica claro a negociata.

Patrícia dá detalhes do apartamento do parlamentar, mas o seu relato descreve de forma básica o modelo de apartamento padrão no prédio. Ainda deixa de citar o quadro da Mona Lisa que está em destaque na sala do pastor, embora o repórter insistisse com ela para descrever um quadro que chama a atenção.

O B.O. registrado por ela nas delegacias de Brasília e São Paulo dão endereços diferentes e nenhum deles bate com o de Feliciano.

Sobre os vídeos gravado por Patrícia desmentindo o episódio

O delegado de São Paulo descarta a denúncia de Lélis que estava em cárcere privado, que havia sido sequestrada pelo Bauer, baseado em imagens onde ela se mostra à vontade com o assessor político.

Foram gravados dois vídeos e a julgar pelas roupas e aparência, em datas diferentes. A menina diz ter sido coagida a fazê-los. (Pouco provável, pois não se dirigiu a polícia após afastar-se dos pseudos sequestradores).

Patrícia ainda falou de uma mulher que teria ido ao apartamento do deputado para perguntar se estava tudo bem, após ouvir gritos (Mas, onde está essa mulher?)

Acho que o caso não está difícil de ser solucionado. Creio que em poucos dias teremos um desfecho do que aconteceu.

Por enquanto acredito na versão de Marco Feliciano. Não por corporativismo, longe de mim, não sou fã dele, nem o conheço, também não duvido que qualquer líder possa cair em pecado ou se envolver em escândalos. Mas na minha ótica policial vejo que a menina se contradiz demais, e se aconteceu de fato o que ela afirma ter acontecido, ela no mínimo quis tirar proveito da situação.

Já o pastor Feliciano, tem que explicar quem é aquela pessoa que estava ao telefone com Patrícia e porque Arthur afirma que Bauer falava com ele todo o tempo.

Concluo dizendo que a imagem do parlamentar independentemente de qualquer coisa saíra arranhada desse episódio. Que fatos como esse servem de exemplos para os pares.

Assista ao vídeo do programa Conexão Repórter/SBT

 

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