Uma recente pesquisa global, a respeito da opinião das pessoas sobre judeus, entrevistou cerca 53.100 cidadãos de 101 países e constatou que um terço das pessoas acredita, que o massacre do Holocausto é um mito. O erro de amostragem para média global é de 0,97%.
O levantamento encomendado pelo grupo Anti-Defamation League (Liga Anti-Difamação ou ADL) informou que apenas 54% dos entrevistados sabiam do Holocausto, onde se estima que seis milhões de judeus foram mortos, sob a liderança da Alemanha nazista de Adolf Hitler, na Segunda Guerra Mundial.
Dentro destas condições, a pesquisa também indicou outros aspectos tidos como anti-semitas, como acreditar que o Holocausto não passa de um mito ou uma “história exagerada” ou que “os judeus são mais leais a Israel do que ao determinado país em que vive”.
A maior parte do ponto de vista anti-semita pode ser observado no Oriente Médio e no Norte da África, onde 75% das pessoas pensam ser “provavelmente verdade” o fato de que “as pessoas odeiam judeus por causa da maneira que os judeus se comportam”.
Entre os países europeus, a Grécia se enquadra como o maior fora do Oriente Médio ou da África Setentrional com ponto de vista anti-semita. Já os dez países com menor comportamento anti-semita são o Laos, as Filipinas, Suécia, Holanda, Vietnã, Reino Unido, Estados Unidos, Dinamarca, Tanzânia e Tailândia.
Especialista do site Bloomber, Leonid Bershidsky, indica que o resultado da pesquisa é um “reflexo simplista de um quadro global muito variado de preconceito étnico e religioso”. O estudo foi o primeiro realizado em uma escala tão grande pelo mundo.
Apesar da dúvida e do desconhecimento de alguns, o Holocausto exibe muitas evidências e alumas delas têm sido descobertas recentemente, ou seja, há uma forte chance do massacre ter tido campos ocultos que trariam estatísticas ainda maiores do número de mortos, como é o caso de Treblinka, leste da Polonia, onde 900 mil pessoas teriam sido mortas.