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Dólar opera em alta e volta a bater em R$ 4

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Dólar opera em alta após semana de recordes e volta a bater em R$ 4

Na semana passada, moeda dos EUA chegou a ser vendida a R$ 4,24.
Presidente Dilma disse que governo se preocupa com dívidas de empresas.

O dólar opera em alta nesta segunda-feira (28), e voltou a alcançar os R$ 4, depois de uma semana agitada em que a moeda bateu recordes seguidos e chegou a ser cotada a R$ 4,24.

A alta reflete o ambiente de aversão a risco nos mercados externos, mas a forte presença do Banco Central no mercado, aliada à ação do Tesouro Nacional no mercado de títulos, limitava a valorização frente ao real.

Às 15h54, o dólar era vendido a R$ 4,0449, em alta de 1,74%. Veja a cotação do dólar hoje.

Veja a cotação ao longo do dia:

Às 9h05, alta de 0,04%, a R$ 3,9773.

Às 9h10, alta de 0,66%, a R$ 4,0019.

Às 9h20, alta de 0,83%, a R$ 4,0088.

Às 9h50, alta de 0,44%, a R$ 3,993.

Às 10h30, alta de 0,69%, a R$ 4,0032.

Às 11h30, alta de R$ 1,51, a R$ 4,0358.

Às 12h, alta de R$ 1,31%, a R$ 4,0279.

Às 12h54, alta de 0,54%, a R$ 3,997.

Às 13h24, alta de 0,69%, a R$ 4,0032.

Às 14h09, alta de 1,39%, a R$ 4,0308.

Às 14h46, alta de 1,29%, a R$ 4,0272.

Às 15h13, alta de 1,64%, a R$ 4,0410.

Analistas do Scotiabank ressaltaram, em nota a clientes, que os mercados financeiros adotavam uma “mentalidade defensiva” nesta sessão, no início de uma semana marcada por declarações de uma série de autoridades do Federal Reserve, banco central norte-americano, bem como a divulgação dos dados de mercado de trabalho da maior economia do mundo na sexta-feira.

Pesavam ainda preocupações com o crescimento econômico mundial, especialmente em relação à China e economias emergentes, que vêm reduzindo o apetite por ativos de risco. Esse movimento, que ganhou combustível nesta sessão com o tombo das bolsas europeias, levava o dólar a fortalecer contra as principais moedas emergentes, como os pesos chileno e mexicano.

No cenário doméstico, operadores mantinham os olhos grudados na estratégia de atuação do BC e do Tesouro Nacional, que na semana passada interrompeu uma espiral negativa de pressão cambial. Só nas três últimas sessões, o BC atuou dez vezes –incluindo leilões de swaps para rolagem–, mas nunca no mercado à vista vendendo dólares das reservas internacionais.

Na sexta-feira, a moeda fechou em baixa, após sessão instável em que chegou a ser cotado abaixo de R$ 3,90. A divisa norte-americana caiu 0,39%, a R$ 3,9757. Na semana, o dólar subiu 0,44% – após passar dois dias acima de R$ 4. No mês e no ano, há alta acumulada de 9,61% e 49,54%, respectivamente.

Preocupação

No sábado (26), a presidente Dilma Rousseff comentou a disparada da cotação do dólar e disse que o governo está “extremamente preocupado” com o fato de haver empresas com dívidas na moeda americana. Ela enfatizou, no entanto, que o Brasil tem “reservas suficientes”. Dilma conversou com jornalistas em Nova York, após participar de uma reunião com lideres da Índia, Alemanha e Japão.

“Estamos extremamente preocupados, porque tem empresas endividadas em dólar. Então o governo terá uma posição bem clara e firme como foi essa que o Banco Central fez ao longo do final da semana passada”, afirmou a presidente.

Dólar opera em alta após semana de recordes e volta a bater em R$ 4 - 2Intervenções do BC

O BC realizou na sexta leilão de venda de até US$ 1 bilhão e dois leilões de novos swaps cambiais, vendendo em cada um a oferta total de até 20 mil contratos, equivalentes a venda futura de dólares.

Dessas três intervenções, duas foram anunciadas após o fechamento dos negócios na quinta-feira. Mas o BC também anunciou um dos leilões de swap na manhã de sexta, logo após o dólar atingir a máxima do dia.

No fim da manhã, o BC também deu continuidade ao seu programa diário de intervenção, seguindo a rolagem dos swaps que vencem em outubro, vendendo a oferta total de até 9,45 mil contratos. Com isso, já rolou ao todo o equivalente a US$ 8,064 bilhões, ou cerca de 85% do lote total, equivalente a US$ 9,458 bilhões.

Recordes

O dólar ultrapassou a cotação de R$ 4 pela primeira vez na história na semana passada, por preocupações com o ajuste fiscal no Brasil e com a possibilidade do Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos, elevar a taxa de juros do país.

Se isso acontecer, os EUA se tornam mais atrativos aos investimentos, e pode haver uma forte saída de dólares do Brasil – seguindo o princípio da oferta e da procura, quanto menos dólares à disposição, mais caros eles ficam.

Fonte: G1

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