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Cristã tem metade de seu corpo queimado, após recusar proposta de casamento, no Paquistão

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Cristã tem metade de seu corpo queimado, após recusar proposta de casamento, no Paquistão

Mulheres e minorias religiosas continuam a sofrer maus-tratos no Paquistão, o que preocupa organizações de defesa dos Direitos Humanos no país.

Uma mulher cristã paquistanesa teve seu corpo incendiado e quase queimou até a morte na província de Punjab (Paquistão), depois que ela se recusou a casar com seu ex-namorado. O crime ocorreu apenas algumas semanas após uma outra mulher cristã ter sido seqüestrada, forçada a se casar com um muçulmano e se converter ao islamismo.

Mulheres e minorias religiosas continuam a sofrer maus-tratos no Paquistão, o que preocupa organizações de defesa dos Direitos Humanos no país.

Segundo informou a AFP, na semana passada, Sonia Bibi de 20 anos de idade quase foi queimada até a morte por seu ex-namorado enfurecido, Latif Ahmed.

Após Ahmed ter pedido Bibi para se casar com ele e ela recusar a sua proposta, Ahmed cobriu Bibi com gasolina e lançou-lhe uma chama de fogo. Depois de ser levada para o hospital Nishtar, em Multan, um médico disse à AFP que 45 a 50% do corpo de Bibi estava coberto de queimaduras. Apesar de ter metade de seu corpo gravemente queimado, a expectativa é de que Bibi irá sobreviver.

Enquanto se recuperava em sua cama de hospital, Bibi relatou aos funcionários da polícia local que foi seu ex-namorado, Ahmed, que lançou fogo sobre ela, depois de ter sua proposta de casamento rejeitada.

Representante da polícia local, Jamshid Hayat disse à AFP que Ahmed, desde então está sob custódia da polícia e um inquérito preliminar foi aberto.

“A polícia prendeu o homem depois de gravar a declaração de Sonia Bibi, na presença de seus pais”, disse Hayat. “A menina nos disse que ela estava apaixonada por Latif, a quem ela acusou de encharcá-la em gasolina e coloca-la em chamas”.

Outro policial chamado Mukhtar Cheema rebateu essa alegação e disse que Bibi havia lhe contado que rejeitou a proposta de Ahmed, porque não estava mais apaixonada por ele.

Opressão

A violência contra as mulheres no Paquistão que recusam a proposta de um homem é muito comum. Exemplo disto é o caso de Nabila Bibi, uma mulher cristã, que iria se casar com seu noivo cristão, Sajid Masih, em novembro, foi seqüestrada por um homem muçulmano, chamado Allah Rakha, no início de outubro, na região de Changa Manga, da província de Punjab.

Após o rapto de Nabila, o pai, moça, Masih Bashir, o noivo cristão e outros membros da família procuraram por ela e mais tarde a registraram como pessoa desaparecida, na delegacia Changa Manga.

A edição paquistanesa do ‘Christian Post’ informou que em 16 de outubro, homens muçulmanos foram à casa onde Nabila morava e informaram a seu pai que a moça “tinha se convertido ao Islã e se casou com um homem muçulmano”, mostrando-lhe alguns documentos como prova da sua “conversão” e do casamento.

Na quinta-feira passada, o noivo, os primos e o pai de de Nabila viajaram para a casa de Rakha e exigiram ver a moça. Após a sua chegada, foram recebidos por Rakha e um grupo de 15 a 20 outros homens muçulmanos que se recusaram a deixá-los visita-la e também ameaçaram os parentes.

Após a família de Bibi se recusar a sair, um grupo de homens muçulmanos capturou os membros da família e os mantiveram reféns dentro mansão de Rakha.

Depois de passarem a noite trancados, os familiares de Nabila conseguiram fugir da mansão, na última sexta-feira. Mas no sábado, os homens muçulmanos foram para casa do pai de Bibi e perguntaram onde o noivo da moça vivia.

Sabendo que estava sendo procurado, o noivo da moça fugiu de sua casa antes que os homens chegassem e agora não pode ter seu paradeiro revelado.

Infelizmente, Banila é um dos cerca de 700 meninas cristãs paquistanesas, que são raptadas e forçadas a um casamento islâmico todos os anos, de acordo com um relatório da ONG “Movimento de Solidariedade e Paz no Paquistão”.

As famílias cristãs, muitas vezes acham difícil depender do sistema judicial do Paquistão para libertar as suas filhas, esposas e noivas. Embora uma família possa arquivar relatórios de estupro e sequestro com a polícia local, o sequestrador muçulmano em geral arquiva o relatório em nome da mulher raptada, alegando que esta se casou voluntariamente e se converteu ao Islã, além de alegar que a família está assediando a moça, ao tentar convertê-la de volta ao cristianismo.

“Após o pronunciamento da garota que ela deliberadamente se converteu e consentiu com o casamento, o caso está ‘resolvido’, para o desespero da família”, explica ONG. “Uma vez na custódia do sequestrador, a vítima pode ser submetida à violência sexual, estupro, prostituição forçada, tráfico humano ou outro abuso doméstico”.

Fonte: Portal Guiame

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