Por Robson Aguiar
Assistindo o programa Hoje em Dia, que tem como um dos apresentadores Cesar Filho, fiquei surpreso com a abordagem de uma especialista, na área de segurança, sobre o atentado terrorista em Paris. Após relatar sobre a vida dos muçulmanos na França, que segundo ela, sofrem preconceito, disse que a melhor saída para o conflito seria fazer reuniões com as nações envolvidas e buscar uma solução pacifica.
Não sou especialista em segurança nacional, mas, não preciso ser doutor na área, para entender que o grupo Estado Islâmico não pretende negociar, ou marcar reuniões para impor suas exigências para que parem de atacar os países cristãos, aliás, pensando bem, eles estão sim, dispostos a negociarem, na pauta só tem um pedido: Islã (submissão). Se todos os povos aceitarem se submeterem ao Alcorão, a Maomé e a Alá, então os radicais islâmicos não matarão mais ninguém, e haverá paz mundial.
É simples entender isso, pois, os ultrarradicais muçulmanos, fazem uma interpretação particular do Alcorão e dos escritos maometanos onde se consideram braço de Alá (Deus), para punir os infiéis e para restaurar através de um califado a religião monoteísta em todo o planeta.
Não se trata de sentar para conversar, como sugeriu a especialista, não é questão de preconceito, xenofobia, ou algo do gênero, o problema é de fé, de religião, de crença, portanto, não tem a ver com os muçulmanos suburbanos de Paris, ou de outros lugares do mundo.
Agora, quando se pesquisa a história de Maomé (Muhammad), se vê que ele unificou as tribos árabes e restaurou a religião monoteísta através do instrumento de persuasão chamado “espada”. Se o profeta se utiliza apenas das palavras, não teria conseguido o feito, foi preciso fazer uso da guerra para que o islamismo se tornasse a única religião daquele lugar.
A única linguagem que os povos árabes entenderam na época do profeta Maomé foi à força.
Então, o que fazer para resolver o problema do terrorismo hoje? Como evitar que novos ataques aconteçam? A resposta é simples: não tem como evitar. Tem como amenizar, diminuir, responder, reagir, contra-atacar, mas, não há solução mágica, diplomática, do tipo, me perdoe, vamos sentar pra tomar um café, para se resolver a questão.
Em todos os lugares do mundo, existem radicais, não só muçulmanos, mas também, cristãos, judeus, budistas, e por mais vigilantes que sejamos, alguém por motivo diversos pode surtar e praticar atos terroristas.
Na verdade, nesse caso não temos saída, estamos à mercê de uma resposta dos governos democráticos, para ao menos desarticular algumas células terroristas no mundo e diminuir a intensidade dos seus ataques.
No mais, só Deus pode nos dar livramento.