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Assembleia de Deus: Policiais Militares entram e levam cabos de som

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Paulo Pontes
Paulo Ponteshttps://www.searanews.com.br
Fundador e CEO da Seara News Comunicação, jornalista, cidadão vilavelhense, natural de Magé (RJ), pastor, teólogo (Teologia Pastoral e Catequética), presidente do Diretório da SBB-ES, autor do livro Você Tem Valor.
Policiais Militares invadiram templo da Assembleia de Deus em Guarapuava PR
Viaturas da PM do Paraná ( Foto Divulgação)

Após denúncias, policiais militares entraram no templo e removeram os cabos do sistema de som da igreja

Por Paulo Pontes

O fato se deu na tarde de domingo (5), quando a Policia Militar de Guarapuava, após denúncia de suposta perturbação, deslocou 4 viaturas e aproximadamente 10 policias para atender à ocorrência. A Avenida Manoel Ribas ficou praticamente fechada durante a ação dos policiais que invadiram o templo da Assembleia de Deus do bairro Coqueirão, em Guarapuava, no estado do Paraná. Segundo a denúncia, um vizinho teria acionado a PM reclamando do volume do som durante os cultos, e que diversos pedidos feitos não foram atendidos.

A liderança da Assembleia de Deus local relatou ao portal Veja Paraná que o casal de vizinhos já tem um histórico de perseguição à igreja, e que não é a primeira vez que a polícia militar atende esse tipo de denúncia contra a igreja.

Policiais Militares invadiram templo da Assembleia de Deus em Guarapuava PR
Policiais Militares no Templo da Assembleia de Deus em Guarpuava (PR)

Neste caso recente, os policiais foram ao templo para retirar os cabos de som, fora do horário de culto quando os equipamentos estavam desligados, e a direção da igreja afirma que a instituição possui um aparelho que mede os decibéis durante os cultos.

De acordo com os membros da igreja a forma de abordagens por parte dos policiais militares é sempre rude, e que principalmente as crianças estão traumatizadas, visivelmente nervosas e choram com a presença dos policiais.

Não se descarta a suspeita de que os policiais militares tenham cometido abuso de autoridade para privilegiar a denunciante. O jornalista que cobriu a ocorrência questiona se não seria nesse caso uso abusivo e excessivo de bens públicos. “Essa pessoa tem perturbado todos os tipos de reunião da igreja, independente do horário, já entrou no templo gritando; o esposo foi armado até a porta do templo na intenção de intimidar os recepcionistas etc. Nos parece que existe uma ligação amigável e até pessoal entre alguns policiais e a reclamante já que a mesma trabalha no fórum da cidade e no momento de tomar os depoimentos para o termo circunstanciado/boletim de ocorrência, a referida ‘vizinha’ chegou na sala, digitou e auxiliou a policial que estava de serviço”, destacou.

O jornalista pontua que a Igreja Assembleia de Deus tem sua sede no mesmo endereço há 60 anos, convivendo em harmonia com os demais vizinhos e comunidade Guarapuavana, e alerta para o que diz o Código Penal Art. 208: “Escarnecer de alguém publicamente, por motivo de crença ou função religiosa; impedir ou perturbar cerimônia ou prática de culto religioso; vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso; Pena – detenção, de 1 (um) mês a 1 (um) ano, ou multa”.

Assista ao vídeo

Com informações de Veja Paraná

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