Por Daniel Buanaher
É triste ver que para a cultura neoliberal, a pessoa não tem valor em si. Quem se importa com o mendigo estirado num canto na calçada? É o produto que a pessoa possui que lhe dá valor. Bill Gates, para citar um exemplo aleatório, é tão pessoa quanto o mendigo da esquina.
Mas parece que a enorme riqueza que Bill Gates reveste faz com que, aos olhos alheios, ele possua um valor tão alto que suscita inveja e veneração, enquanto o mendigo provoca repúdio e nojo.
É triste ver que nossa sociedade valora as coisas mais pelo ter do que pelo ser. Isto é, se chego à casa de um certo alguém a pé, tenho um valor X. Se chego a bordo do último modelo Mercedes-Benz, tenho valor Y. Infelizmente, é a mercadoria que o indivíduo porta que lhe reveste valor.
Não é só os adultos que foram afetados por esse fenômeno, não. Faça um inquérito entre os adolescentes e veja se não é o rapaz ou a rapariga que porta o melhor smartphone que é o “rei” ou a “rainha” da cocada preta; veja se não é a garota bem perfumada e com vestes caras que é a “cinderela” das rodas juvenis.
É a aí que o grande exemplo de Jesus deve gritar em nós. Porque ele abriu mão do ter para estar; se esvaziou de sua glória para habitar entre os homens. E ao fazer isso, ele veio nos ensinar o que é ser.
Ser o quê?
Ser é estar totalmente na dependência de Deus. Tanto é que a grande frase cristã de transformação é; “assim que se alguém ESTÁ em Cristo, nova criatura É”.
Ser é estar totalmente sob o governo daquele que conhece o melhor para nós. Ele que nos ensina que a lei que deve reger as nossas vidas é o amor profundo a Deus e amor intenso ao próximo.
Paz do senhor Jesus, quero parabenizar os vossos trabalhos são maravilhosos, Deus vos abençoe rica e poderosamente em tudo.